Vitinha: "O ambiente superou todas as minhas expectativas"

Entrevistas

Em sua primeira partida europeia com a camisa do Paris Saint-Germain, Vitinha aproveitou a recepção da Juventus para oferecer ao Parc des Princes uma grande atuação

Desde a sua chegada à capital até este primeiro jogo da Liga dos Campeões, Vitinha continuou a reforçar o seu status de jovem talento, sendo até mesmo eleito a maior promessa do Campeonato Português na temporada passada. Em Paris, as esperanças rapidamente se transformaram em belas confirmações.

Desde a turnê de verão no Japão a estes cinco jogos da Ligue 1 disputados neste início da temporada, incluindo o primeiro título conquistado durante o Troféu dos Campeões, o português rapidamente legitimou o entusiasmo coletivo.
Uma capacidade de adaptação tanto a este novo contexto, a este novo campeonato, como também aos seus parceiros em campo, integrando-se com desconcertante facilidade nos planos de Christophe Galtier.

Um primeiro jogo europeu de sucesso

Então, sem surpresa, para este primeiro jogo da Liga dos Campeões contra a Juventus, o jogador de 22 anos não perdeu a oportunidade de mostrar suas qualidades. Em 78 minutos em campo, o português iluminou seu setor ao lado de um onipresente Marco Verratti. Juntos, os dois literalmente arrancaram a bola das chuteiras Bianconeri, tornando-se a primeira plataforma de lançamento para um ataque total. Ao lado de Neymar Jr, os três foram os jogadores mais ativos em campo!

Depois, para além do desempenho coletivo e da solidariedade constante que permitiram ao Rouge et Bleu sair com a vitória (2-1), recordaremos também deste encontro como uma estreia de sucesso para o novo parisiense.
Além de suas 85 bolas tocadas para 93% dos passes acertados, Vitinha se deu ao luxo de estatísticas com forte impacto defensivo: três duelos vencidos, seis bolas recuperadas, dois desarmes e duas interceptações.

Uma atuação decifrada pelo camisa 17 ao microfone da PSGTV: "Me senti muito bem contra a Juventus. Já era o caso nos jogos do Campeonato Francês, mas eu sabia que a Champions League era diferente. As pessoas estavam esperando por esse momento, estavam esperando para ver o que a equipe ia fazer, o que eu ia fazer. Foi o primeiro jogo de uma longa série, e acho que correu bem individualmente e coletivamente. Também fiquei satisfeito com o meu desempenho. Mas eu, assim como a equipe, sinto que podemos fazer ainda melhor, e ainda temos muitos jogos pela frente para evoluir".

Descobrindo o Parc des Princes

Um duelo de gala, um estádio em ebulição, emoções à flor da pele nos gols parisienses e um apoio infalível do primeiro ao último minuto: nesta terça-feira, o Parc des Princes foi palco destas grandes noites que não nos esquecemos. Daquelas que marcam os espíritos... Principalmente quando se vivencia pela primeira vez.

Uma experiência que o natural de Santo Tirso não esquecerá tão cedo: "Foi mesmo muito bonito. Já haviam me dito que o ambiente era lindo no Parc des Princes, mas ele superou todas as minhas expectativas. Na Ligue 1, eu já tinha achado a recepção magnífica contra o Montpellier, mas a atmosfera que sentimos contra a Juventus... Foi incrível. Foi louco. Os torcedores, e não apenas os ultras, mas todo o estádio, nos permitiram alcançar ainda mais em campo. É difícil explicar, é algo que se sente. Mas a sensação quando os jogadores entraram, misturada com o hino da Liga dos Campeões e a atmosfera do estádio, foi realmente algo incrível".

Um ambiente caseiro que o meia encontrará no sábado, com a recepção do Brest, em jogo válido pela 7ª rodada da Ligue 1, antes de voar para Israel, visando a 2ª rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões.