Ander Herrera: “O futebol é a minha vida”

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Seu amor pelo futebol, seu relacionamento com os fãs e esse louco final de temporada... Antes do jogo em casa contra o Reims, o jogador da Seleção Espanhola falou com o PSG TV sobre a corrida na Ligue 1.

Ander restam apenas três jogos no que tem sido uma temporada difícil para a equipe. Como você está se sentindo?

“Nessa temporada eu joguei bastante e pessoalmente me sinto bem. Eu não tive nenhuma lesão grave, mesmo que tenha tido alguns problemas. Faz parte do jogo, especialmente nesse tipo de temporada. Mas eu me sinto bem e estou pronto para encerrar essa temporada na melhor forma possível. Podemos ganhar ao menos um troféu e já ganhamos o troféu da Supercopa da França. Esse é o objetivo para todos nós para que possamos finalizar com uma boa nota.”

Ocorreram também algumas mudanças durante a temporada, incluindo a chegada de Mauricio Pochettino. Qual sua opinião sobre o novo técnico?

“Acho que para ele uma das coisas mais importantes sobre a forma como enxerga o futebol e dirige a equipe, é a comunicação. Ele conversa muito com a gente. Nós como jogadores sabemos exatamente o que ele espera da gente. É algo que eu realmente respeito. Eu amo futebol e amo ter a oportunidade de treinar todos os dias, mesmo tendo 31 anos de idade. Amo aprender coisas novas todo o tempo. Então, ter um novo treinador também é sobre ter uma nova forma de jogar em um novo sistema e eu gosto disso. Para mim, é uma oportunidade de melhorar e aprender novas coisas.”

Como você disse, podemos ver que você está se comunicando com seus colegas de time. Isso é importante para você?

“Sim. Acredito que existem líderes no diálogo como o Marquinhos e o Keylor Navas, que falam bastante. E temos outros jogadores que mostram outro tipo de liderança, dando tudo deles em campo. Eu quero mostrar que estou sempre pronto para ajudar meus colegas. Começando como titular ou saindo do banco, eu estou aqui para ajudar. Para mim, futebol é um esporte coletivo e todos nós precisamos ter os mesmos objetivos, é assim que vejo. Se o técnico precisa de mim em uma posição ou em outra, eu vou estar pronto independente do que aconteça. É claro que eu odeio perder as partidas e as vezes eu não posso decidir o resultado, mas eu posso fazer o melhor possível tendo um comportamento exemplar, trabalhando duro toda a semana para melhorar a cada dia e a cada sessão de treinamento.”

O Paris tem apenas dois jogos restantes na liga. Como você essa corrida, como alguém que faz parte disso?

“Eu acho que não podemos pensar sobre o que o Lille vai fazer, precisamos ganhar porque precisamos jogar a Champions League na próxima temporada e não existe uma grande lacuna entre nós, o Mônaco e o Lyon. Primeiro de tudo queremos chegar a Europa e então queremos tentar ganhar a liga. Fazemos nosso trabalho e não estamos pensando no Lille.”

Também será o último jogo da temporada no Parque dos Príncipes... Uma temporada sem os torcedores. Isso é difícil enquanto jogador?

“Sentimos muita falta dos torcedores. Eu sou um jogador de futebol, mas antes de tudo sou um amante do futebol. Eu amo o futebol, é toda a minha vida. Primeiro me apaixonei pelo futebol por conta dos torcedores e pela atmosfera nos gramados. Quando eu era pequeno, toda vez que eu entrava em campo, eu ficava pasmo com a atmosfera. Todo mundo estava cantando. Para mim, é o futebol é sobre isso. Esse ano é verdade que não pudemos ter isso. Então nos adaptamos e como todo mundo, lidamos com isso porque a saúde das pessoas é o mais importante. Tivemos de aceitar isso, mas espero que na próxima temporada possamos ter os torcedores de volta e um Parque dos Príncipes lotado. Porque essa é uma das coisas que eu amei quando cheguei aqui, a paixão dos torcedores e a atmosfera do Parque. E quando eu vejo os torcedores indo ao hotel só para nos encorajar, eu sei que eles são os que mais sofrem. Pode ser difícil para a gente, mas ainda podemos jogar. Então, não consigo imaginar o quão difícil é para eles. Mal podemos esperar para tê-los de volta.”