Paulina Dudek: "Um sonho que se tornou realidade"

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Elemento indispensável da zaga da equipe feminina do Paris Saint-Germain, a jovem de 23 anos refletiu sobre sua chegada ao clube da capital ao microfone da PSGTV

Paulina, como surgiu a sua paixão pelo futebol?

"Meu amor pelo futebol veio muito naturalmente. Quando eu era jovem, brincava com os meninos no campo e foi aí que tudo começou. Entrei para o Stilon Gorzów por alguns anos. Naquela época, não achava que poderia fazer disso meu trabalho, não sonhava tão grande. Depois, vesti as cores do Medyk Konin, onde joguei pela primeira vez a UEFA Champions League, foi incrível para mim. Foi quando me juntei ao Medyk Konin e depois ao Paris Saint-Germain que percebi tudo o que estava acontecendo comigo."

Você pode nos contar sobre sua chegada ao Paris Saint-Germain?

"Quando recebi a proposta do Paris Saint-Germain, tive que tomar minha decisão muito rapidamente. Faltavam apenas alguns dias para o fechamento do mercado de transferências. Na minha cabeça estava claro, eu queria usar essa camisa. Uma semana depois, eu estava em Paris. É um sonho que se tornou realidade. Já estou aqui há três anos. Cheguei aqui quando tinha 20 anos. Minha chegada a Paris foi algo muito importante para mim."

Você chegou no meio da temporada, como foi sua integração?

"No início foi difícil, porque no meu ex-clube estávamos apenas no início da preparação e cheguei aqui no meio do campeonato. Meus primeiros seis meses não foram fáceis fisicamente falando, mas eu sabia que com trabalho e tempo voltaria à forma. A equipe foi paciente. Eu me senti no mesmo nível das meninas cinco meses depois de chegar. Eu disse a mim mesma 'agora é minha vez'. Atualmente jogo muito e sou a mais feliz. Tenho que trabalhar todos os dias nos treinos para me manter como titular."

Antes de chegar ao Paris Saint-Germain você jogava no meio-campo, agora está atuando na zaga. Você tem alguma preferência entre essas duas posições?

"Vou ser sincera, quando comecei a jogar na zaga não fiquei muito contente, porque me sentia bem no meio-campo. Mas depois de anos, vejo as coisas de maneira diferente e positiva. Por exemplo, agora na defesa posso usar meus passes longos. Posso ver e criar muito em campo. Após três anos, sinto-me muito bem, não comparo as duas posições, aceito a decisão do treinador e estou muito feliz por ter progredido a todos os níveis."

Você forma um trio de ferro na defesa com Irene (Paredes) e Christiane (Endler). Como é a sua relação com elas?

"Tenho um bom relacionamento com Irene e Christiane, fazemos muitas piadas fora do campo. Preciso ter um bom relacionamento com todas as minhas companheiras de equipe. Não precisamos ser grandes amigas, mas nos dar bem é essencial. Irene (Paredes) é a minha maior inspiração no vestiário. Ela é uma das melhores da Europa em seu trabalho, aprender ao lado dela e vê-la em campo me ajudou muito."