As parisienses vencem o jogo de ida contra o Häcken!

Quase dois meses depois de um primeiro lugar obtido na fase de grupos no campo do Bayern de Munique, as parisienses regressaram à competição de maior prestígio: a UEFA Women's Champions League. E para a partida de ida dessas quartas de final, a equipe feminina do clube da capital viajou à Suécia para enfrentar o BK Häcken, que ficou atrás do Chelsea na fase de grupos.

Para este regresso ao cenário europeu, Jocelyn Prêcheur alinhou então uma zaga composta por Elisa De Almeida, Eva Gaetino e Thiniba Samoura na frente do gol defendido por Katarzyna Kiedrzynek. Nas alas, Sakina Karchaoui ocupou a esquerda, enquanto Jade Le Guilly ocupou a direita. No meio-campo, a capitã Grace Geyoro foi apoiada por Jackie Groenen e Korbin Albert. No ataque, Tabitha Chawinga foi acompanhada por Sandy Baltimore.

O começo de jogo foi disputado, com as duas equipes tentando controlar o duelo. E diante de um sólido time sueco, foi difícil para as parisienses criarem chances. O primeiro estopim da noite foi aceso por Sakina Karchaoui, que desferiu um chute de canhota e obrigou a goleira adversária a desviar a bola para escanteio (19'). O clube da capital aumentou então a pressão e foi na sequência de um lance de bola parada cabeceado por Tabitha Chawinga que Eva Gaetino abriu o marcador (0-1, 23').

Um gol que confirmou a ascensão das Rouge et Bleu com o passar dos minutos, e além de um chute de longa distância de Jusu Bah que não preocupou Katarzyna Kiedrzynek (32'), a equipe local teve dificuldade em responder à intensidade parisiense. Anna Anvegard e as suas companheiras apostaram então numa jogada que parecia inofensiva, mas que acabou por ver a árbitra marcar pênalti a favor das suecas por um ligeiro contato na área. O suficiente para ver o Häcken empatar através de Rosa Kafaji, que marcou em dois momentos após uma primeira defesa da goleira parisiense (1-1, 42'). Apesar de um primeiro período animador em Paris, as duas equipes voltaram ao vestiário com tudo igual no placar.

Desde o início do segundo tempo, o clube da capital tentou recuperar o controle do jogo. Após um passe bem medido, Chawinga conseguiu fazer o segundo gol parisiense, que acabou sendo recusado por posição de impedimento (53'). Dez minutos depois, o Paris voltou ao ataque graças à velocidade da sua atacante que fez a diferença no lado esquerdo antes de lançar Sandy Baltimore: a camisa 21 por sua vez serviu Jade Le Guilly, que viu o seu remate ser repelido pela defesa adversária (63'). 

Mas as parisienses não desistiram e a entrada de Amalie Vangsgaard revelou-se decisiva, já que a dinamarquesa encontrou Chawinga com um cruzamento da direita, e viu a sua companheira fazer o seu com um forte chute de canhota (1-2, 74'). As suecas aproveitaram então os seus recursos para tentar empatar novamente, mas Kiedrzynek interveio no remate seco da inquieta Rosa Kafaji (84'). No controle do jogo, o Paris Saint-Germain não tremeu nos momentos finais da partida e conseguiu uma vitória preciosa longe de suas bases!