Retrospectiva da primeira parte da temporada

NOVIDADES

O verão de 2023 trouxe as suas novidades ao panorama do futebol francês e ao Paris Saint-Germain. Em primeiro lugar, uma passagem para 18 clubes na elite. Depois, um Troféu dos Campeões adiado e não realocado, que finalmente será disputado no Parc des Princes, no dia 3 de janeiro, entre Paris Saint-Germain e Toulouse. E, por fim, o início de uma nova era, onde o clube da capital é hoje o de maior sucesso na Ligue 1, com 11 campeonatos conquistados.

Depois, há a novidade no Paris Saint-Germain. Uma nova comissão técnica, novos jogadores, um novo centro de treinamento, enfim um novo ciclo. Luis Enrique chegou a Paris em julho de 2023, precedido por uma reputação excepcional no mundo do futebol, como jogador e treinador.

Ele foi seguido por vários jogadores, que somavam a um elenco sólido e de sucesso, mas que também precisava de algo novo. Alguns jogadores experientes e que já ganharam muito, como Lucas Hernandez, Milan Skriniar, Ousmane Dembélé e Marco Asensio. Alguns mais jovens, talentosos ou muito promissores, como Arnau Tenas, Manuel Ugarte, Cher Ndour, Lee Kang-In, Gonçalo Ramos, Randal Kolo Muani e Bradley Barcola. Novos rostos que todos os torcedores Rouge et Bleu mal podiam esperar para ver em ação.

Tudo isso no cenário do Campus PSG, carro-chefe da moderna tecnologia de treinamento de alto nível. Uma nova virada, uma nova fase para o Paris Saint-Germain.

INÍCIO

Mas a Ligue 1 é difícil de domar. Para implementar coisas novas, leva tempo. E esta era a palavra-chave logo no início da temporada, já que os jogadores e a comissão técnica trabalharam arduamente para integrar novos sistemas, baseados especialmente na posse de bola e no ataque.

Um empate em 0-0 com o Lorient na estreia, depois uma nova igualdade em Toulouse uma semana depois (1-1), com o primeiro gol de Kylian Mbappé na temporada: o início não era necessariamente o esperado. Mas o Lens acabou sendo derrotado no Parc na 3ª rodada, e então a temporada estava lançada.

CLÁSSICOS

Destaques da temporada, os jogos contra Lyon e Marselha não fugiram à regra em 2023. Primeiro em Lyon, com um belo 4-1 infligido a uma equipe que ainda procurava se encontrar. Hakimi, Asensio e Mbappé (2x) brilharam contra os Lyonnais, algo que se repetiu contra o outro Olympique, 20 dias depois. Hakimi, novamente, autor de uma cobrança de falta mágica, e os primeiros gols de Ramos e Kolo Muani. Uma noite perfeita, uma noite quatro estrelas.

OITAVA MARCHA

Após um empate em 0 a 0 em Clermont, seguiu-se uma série extraordinária de oito vitórias consecutivas, com muitos gols marcados. Rennes, Strasbourg, Brest, Montpellier, Reims, Monaco, Le Havre e Nantes caíram sob o jugo das forças de Luis Enrique.

Um desempenho que talvez seja mais lembrado foi o excepcional contra o Monaco, que viu os jogadores do clube do Principado serem derrotados no Parc por 5-2. Cinco marcadores diferentes e o primeiro gol para Ousmane Dembélé, que teve uma exibição gigantesca em uma grande noite que permitiu aos parisienses assumirem o controle da Ligue 1, para não sair mais até o momento.

SUCESSO

Apesar de ter empatado com o Lille nos últimos momentos da partida, o Paris se recuperou ao vencer o Metz por 3 a 1 na última rodada do ano. Uma vitória que permitiu aos parisienses manterem uma vantagem de cinco pontos na liderança, à frente do Nice (único time que venceu o Paris nesta temporada) e sete pontos sobre o Monaco, terceiro colocado.

Uma primeira parte da temporada colocada sob o signo do aumento do poder, do estabelecimento, da assimilação, da descoberta e da renovação. Com muitas reviravoltas, o Paris é cada vez mais candidato à conquista, mas a temporada ainda é longa, com um mês de janeiro que será de cortar a respiração. Um Troféu dos Campeões como aperitivo, uma entrada na Copa da França contra o Revel, um clássico em Lens para a retomada da L1 e um Paris x Brest de sobremesa no dia 28 de janeiro. Fluctuat Nec Mergitur!