A eficiência do City priva o Paris da final

Match reports

Ao final de uma partida de rara intensidade, o Paris Saint-Germain perdeu para o Manchester City na noite de terça-feira (2-0)

Uma nova batalha pelo topo da Europa aguardava o Paris Saint-Germain nesta terça-feira (4), do outro lado do Canal da Mancha. Para desafiar o Manchester City de Pep Guardiola, Mauricio Pochettino optou por um 4-3-3, trazendo de volta Ander Herrera, Abdou Diallo e Mauro Icardi em seu time titular.

Os parisienses sabiam: teriam de vencer o Manchester City, que não havia perdido um jogo europeu nesta temporada, para chegar à segunda final consecutiva. Para isso, nossos Rouge et Bleu não tiveram outra alternativa senão abordar este segundo duelo com ousadia e coragem, enfrentando a formidável equipe de Pep Guardiola. Os primeiros minutos refletiram rapidamente o desejo de colocar muita pressão: intensidade nos duelos, aceleração, ultrapassagens...

Apesar deste início admirável, o líder da Premier League abriu o placar na primeira oportunidade, com um remate cruzado de Riyad Mahrez (0-1, 11'/1ºT). Para o Paris, o objetivo continuava o mesmo: marcar pelo menos dois gols. E a cabeçada de Marquinhos, que acabou no travessão (16/1ºT), poderia ter sido um deles. Mesmo assim, os homens da capital avançaram, se jogando em cada bola como se fosse a última.

Granizo aos pés, eletricidade no ar e concentração em todas as cabeças... Assim poderíamos definir melhor este primeiro tempo intenso e sem fôlego entre duas equipes que ofereceram um espetáculo de altíssimo nível. De uma ponta à outra do campo, os Rouge et Bleu mostraram notável sacrifício para se infiltrar na área de Ederson.

Mas quando voltaram dos vestiários, os Sky Blues começaram a aumentar a pressão. E foi em um novo contra-ataque que a equipe de Guardiola dobrou a vantagem, com Riyad Mahrez (2-0, 18'/2ºT).

Nesta luta cada vez mais difícil, os parisienses também tiveram que lidar com a expulsão de Ángel Di María (24'/2ºT). O que era complicado tornou-se impossível à medida que os minutos passavam e as pernas ficavam pesadas. Os parisienses terminaram o jogo aplicando suas últimas forças, mas os obstáculos agora eram numerosos. Com generosidade admirável e autores de um percurso notável, os homens de Mauricio Pochettino finalmente se destacaram ao chegar às semifinais pelo segundo ano consecutivo.