Retrô Liga dos Campeões: a épica campanha parisiense

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Antes de mergulhar na nova temporada, o PSG.FR oferece uma retrospectiva dos destaques do ano anterior. Hoje, falaremos sobre a Liga dos Campeões

Cinco meses após a pausa para o confinamento, os jogadores do Paris Saint-Germain viveram loucas emoções em Lisboa, em um inédito formato de Final 8 que os levou à final da mais prestigiada das competições.

Foi no caldeirão do Parc des Princes que começou a aventura europeia para os parisienses. Em 18 de setembro, o clube da capital voltou às competições continentais ao receber o Real Madrid em seu gramado. E a partir desse primeiro desafio, os jogadores de Thomas Tuchel deram o tom, vencendo o time de Zinédine Zidane com dois gols de Di María e um de Thomas Meunier, além de duas assistências de Juan Bernat, enviando um forte sinal logo de entrada (3x0).

O restante da fase de grupos foi então apenas uma demonstração de força para a equipe, que não foi derrotada e terminou com o melhor ataque e a melhor defesa. No alçapão turco do Galatasaray, Mauro Icardi marcou o seu primeiro gol europeu com a camisa Rouge et Bleu (0x1).

Depois, tivemos uma espetacular viagem à Bélgica, diante do Club Bruges, onde o jogo coletivo fez a diferença, com dois gols de Mauro Icardi e a entrada arrasadora de Kylian Mbappé, recém-recuperado de uma lesão, marcando três vezes, enquanto Ángel Di María contribuiu com três assistências (0x5). E 15 dias depois, no Parc des Princes, Mauro Icardi marcou novamente diante dos belgas, em uma vitória acirrada (1x0).

Os jogos do returno continuaram em Madri, no gramado do Santiago Bernabéu, onde o Paris teve que mostrar personalidade para resistir à pressão Merengue. Os gols de Kylian Mbappé e Pablo Sarabia permitiram aos parisienses manterem a invencibilidade na competição (2x2). Para encerrar a fase de grupos em grande estilo, foi com uma goleada diante do Galatasaray que nos despedimos. Mauro Icardi, Pablo Sarabia, Neymar Jr., Kylian Mbappé e Edinson Cavani balançaram as redes do Parc (5x0).

Dois meses, comemorações de fim de ano e uma pausa depois, os parisienses finalmente puderam reencontrar o gosto pela Europa em fevereiro, jogando as oitavas de final no gelado Signal Iduna Park. Mas dentro de campo o duelo foi quente, e apesar do gol de Neymar Jr., quem brilhou foi o jovem atacante adversário Erling Haaland (1x2). Mas ainda havia um jogo de volta. E isso sem contar com o sentimento de revanche que dominou toda a capital francesa um mês depois.

Naquela noite, apesar de uma desvantagem, um estádio completamente vazio e uma má sorte que havia atrapalhado nossas ambições por tantos anos, foi com garra e confiança que os jogadores parisienses entraram em campo. Escoltados por todo um povo, os Rouge et Bleu reverteram a desvantagem para destruir as esperanças do BVB e avançar às quartas de final. Uma Cidade Luz eletrificada por seus guerreiros, com Neymar Jr. e Juan Bernat marcando os gols da vitória (2x0).

Depois da exultação, a ducha fria. A espera interminável, a crise sanitária e o regresso cinco meses depois, exilados em Lisboa em contenção total. Quaisquer que sejam as condições, por mais incomuns que fossem, os parisienses tinham um encontro com a história e a Atalanta no dia do 50º aniversário do clube. Para começar as emoções, foi o melhor ataque da Itália que abriu o placar... Antes que os parisienses deixassem sua alma em campo, com gols aos 45' e 48' do segundo tempo, e uma classificação impressionante (1x2). Marquinhos e Eric Maxim Choupo-Moting, transformados em heróis da noite, fizeram os torcedores que ficaram em casa vibrar de emoção, ao levá-los às semifinais da competição pela primeira vez em 25 anos...

Na próxima fase, os parisienses souberam responder de forma brilhante ao desafio proposto pelo RB Leipzig de Julian Nagelsmann, ex-jogador de Thomas Tuchel, como um capricho do destino. Com um Ángel Di María inspirado (autor de um gol e duas assistências) e uma dupla de defensores novamente decisiva (Marquinhos e Bernat), os parisienses construíram o placar com muita maestria, serenidade, inteligência tática e solidariedade em todos os momentos (0x3). Pela primeira vez em sua história, o Paris Saint-Germain chegava à final da competição mais prestigiosa.

Na decisão, contra os gigantes do Bayern de Munique, o Paris foi derrotado pelo placar magro (0x1). O livro da Liga dos Campeões encerrou-se numa capital portuguesa que foi palco de façanhas parisienses, emoções e sacrifícios constantes. Passo a passo, construímos um épico no cenário europeu, que também viu o nascimento de uma família, que só quer crescer cada vez mais.