Por pouco...

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A final. Era isso o que estava na agenda de toda uma capital nesta noite de domingo. Órfã dos seus jogadores, exilados em Lisboa, mas rica em seu fervor, a cidade mais bela do mundo vibrava.
Para a ocasião, Thomas Tuchel renovou o 4-3-3, registando o regresso do experiente goleiro Keylor Navas. Desde os primeiros minutos, a intensidade era palpável entre as duas equipes.

O Bayern de Munique, fiel aos seus princípios de jogo, pressionou muito desde o início, deixando pouco espaço para os parisienses se expressarem. Os ataques da Baviera não paravam de chover na área parisiense, mas nossos guerreiros não entravam em pânico ao saírem jogando. Um confronto previsível entre o melhor ataque e a melhor defesa da Liga dos Campeões.

Apesar da marcação cerrada, Kylian Mbappé não demorou a atacar em profundidade. Dois chutes do campeão mundial refletiram as boas intenções parisienses (12'/1ºT, 15'/1ºT). E após passe do camisa sete, Neymar Jr. esteve então muito perto de superar Manuel Neuer, mas seu chute cruzado foi defendido duas vezes pelo goleiro alemão (17'/1ºT).

Os duelos eram equilibrados e ambas as equipes trocavam golpes de um lado ao outro do gramado! Robert Lewandowski acertou a trave (21'/1ºT) e, em seguida, forçou Keylor Navas a realizar uma grande defesa (31'/1ºT). Do lado parisiense, Di María levou susto em um chute de primeira (23'/1ºT), enquanto Ander Herrera também levava perigo (28'/1ºT). A intensidade voltou a subir em ambas as áreas, mas Manuel Neuer e Keylor Navas faziam grandes defesas. Difícil não prender a respiração nesta primeira etapa sufocante.

Não foi surpresa quando os 22 jogadores voltaram com as mesmas intenções no segundo tempo. Contra a máquina bávara, foi difícil para os parisienses colocarem seu jogo em ação, e foi Kingsley Coman quem finalmente abriu o placar com uma cabeçada cruzada (0x1, 14'/2ºT). Neste momento sufocante para os Rouge et Bleu, Thiago Silva ainda salvou uma bola em cima da linha (16'/2ºT).

Os parisienses colocaram todas as suas forças na batalha. E num ataque rápido pela direita, foi Marquinhos quem obrigou Neuer a trabalhar. O símbolo de uma superação que seria imposta na última meia hora. Os jogadores de Thomas Tuchel pisaram no acelerador, impulsionados pela dupla Neymar Jr. e Kylian Mbappé. Após uma arrancada do francês (25'/2ºT), o brasileiro viu seu chute passar com perigo (27'/2ºT). Mas Manuel Neuer manteve-se impassível em seu gol, até uma última chance nos acréscimos (47'/2ºT).

Assim, o Paris Saint-Germain, ao final de uma partida agitada e com muitas oportunidades, acabou perdendo pelo placar magro (0x1). O livro da Liga dos Campeões se fecha nesta noite de domingo, em uma capital portuguesa que foi palco de façanhas parisienses, emoções e sacrifícios constantes. Nesta louca aventura, os parisienses também escreveram o prefácio de uma nova história, com uma página em branco à espera das grandes noites europeias.