Paris perde sua Copa

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Os destaques:

Era necessário passar pelo teste fatídico das penalidades e da morte súbita para ver as esperanças de um quinto troféu consecutivo voarem para longe, no céu (cinza) de Saint-Denis. Uma derrota sofrida, especialmente quando tínhamos todas as cartas na mão para evitar tal destino...

Vamos recapitular duas horas antes, para retomar a sequência de eventos. No início, os parisienses atacaram intensamente, sob um ritmo de samba. O gol de abertura do placar? Uma combinação antológica, com o sotaque brasileiro. Em cobrança de escanteio, Neymar Jr. mandou a bola no pé direito de Dani Alves, que pegou de primeira e acertou o cantinho da rede (0x1, 13’/1ºT). Na sequência, após ser lançado por Di María, Ney deixou Koubek sem reação ao finalizar elegantemente por cobertura (0x2, 22’/1ºT)! Enquanto isso, o goleiro do Rennes já havia parado um chute de Mbappé (15’/1ºT), um sinal do quanto a equipe se defendia. No entanto, os adversários acordaram ao acertar a trave com Niang (38’/1ºT), além de conseguirem um gol quando Kimpembe desviou contra a própria rede o cruzamento de Traoré (1x2, 40’/1ºT). O jogo ainda estava aberto, e Koubek apareceu em grandes defesas diante de Mbappé (45’/1ºT) e Dani Alves (47’/1ºT), mas depois destes primeiros 45 minutos, já tínhamos um vencedor: o espetáculo.

Frustração...

Após o intervalo, o Stade de France assistiu à recuperação dos bretões. Areola defendeu uma primeira chance de Bourigeaud (13’/2ºT), mas não pôde intervir em uma cabeçada com raiva de Mexer (2x2, 21’/2ºT). O Paris Saint-Germain passou então a imprimir significativamente o ritmo novamente, mas a cobrança de falta de Ney (24’/2ºT) e depois o chute de Mbappé (27’/2ºT) acertaram a trave. Pela primeira vez em nove anos neste torneio, tínhamos uma prorrogação, e talvez mais... Inevitavelmente, a história estava desenhada, especialmente quando Mbappé acertou a trave sem ângulo (9’/1ºTP)! Frustrante demais, já que Kylian ainda acabou sendo expulso nos minutos finais (14’/2ºTP).

O epílogo aconteceu de forma dramática, com o desfecho que conhecemos. Os Rennais converteram suas seis tentativas, enquanto os parisienses erraram uma (6x5 nas penalidades). 48 anos depois, os bretões conquistam esta competição. Enquanto isso, os tetracampeões parisienses deixaram escapar a oportunidade de escrever uma nova página de sua história.