Os ex-jogadores relembram seus “Classiques”

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Antes do jogo válido pela 29ª rodada da Ligue 1 e do encontro entre Paris Saint-Germain e Marselha neste domingo (17) no Parc des Princes, os ex-jogadores do clube da capital compartilham sua visão do “Classique”

"Um jogo à parte", diz Amara Simba (109 jogos oficiais e 22 gols com o Paris entre 1986 e 1993) ao lembrar o Paris x Marselha dos anos 1980-1990. "É um jogo para o qual os jogadores não precisam se motivar", diz o francês formado pela base parisiense. "Eles estão cientes do impacto que este jogo pode ter. Disputei minha primeira partida da liga e marquei meu primeiro gol em um Classique. Foi um orgulho. No domingo, vencer será o melhor presente que os jogadores podem oferecer aos torcedores."

"O Classique representa muito para mim", disse Pedro Miguel Pauleta (211 partidas oficiais e 109 gols com o Paris entre 2003 e 2008). "Durante esses jogos, tive ótimos momentos com os torcedores. Quero agradecer-lhes por estarem sempre lá e por acreditarem no potencial do clube. Será preciso que os jogadores dêm seu máximo pelo Paris Saint-Germain e sua torcida. Allez Paris!"

Mesma história para Laurent Fournier (252 partidas oficiais e 18 gols com o Paris entre 1991 e 1998): "Estes são jogos emocionantes e isso pode tornar possível a reconciliação com os torcedores", explica o ex-jogador e treinador Rouge et Bleu. "Então, espero que o Paris Saint-Germain vença. Eu guardo a memória dos jogos com muita intensidade. Eles tiveram que ser bem disputados, porque os dois melhores times do campeonato estavam competindo um contra o outro, com os melhores jogadores de cada clube. Essa rivalidade continua até hoje."

Palavras corroboradas por seu ex-companheiro de equipe Vincent Guérin (253 partidas oficiais e 25 gols com o Paris entre 1992 e 1998). "O Classique é a partida principal entre duas cidades emblemáticas, Paris e Marselha", disse o vencedor da Recopa Europeia 1996. "Ele representa o que há de melhor no futebol francês. É o duelo mais bonito e é por isso que amamos esses jogos. Tive a oportunidade de marcar contra o Marselha no Parc des Princes, meu quintal. Essa continua sendo minha melhor lembrança dessas partidas. Foi uma explosão, um momento intenso de felicidade e partilha com os fãs. Foi fantástico, maravilhoso poder comungar com eles."

Uma comunhão necessária para confirmar a vitória obtida no primeiro turno, no Stade Vélodrome (2x0), continuar a série contra os marselheses (18 jogos consecutivos sem derrota, com 15 vitórias e três empates) e se aproximar um pouco mais de um oitavo título francês!