Marquinhos: "Uma das emoções mais fortes que já vivi"

Marquinhos, sentimos que a equipe está se sentindo bem, que há uma união entre os jogadores. Esta é a maior força do elenco hoje?
“Nossa equipe está muito mais forte em relação às temporadas anteriores. Acho que estamos melhores armados em cada posição. Tivemos algumas lesões, mas conseguimos manter o mesmo nível de desempenho com os jogadores disponíveis ao longo da temporada. Acho que essa é a nossa força nesta temporada. O ambiente é muito bom, a gente se dá bem dentro e fora do campo. Como eu disse, tudo faz parte da nossa jornada - as cicatrizes, os erros e as dificuldades pelas quais passamos. Não estamos juntos apenas nos bons momentos, mas também nos momentos difíceis. E isso criou o vínculo e a boa atmosfera que temos."

Como você abordou as quartas de final contra a Atalanta no contexto particular do Final 8?
“Eu me senti pronto. Pronto e muito motivado. Entusiasmado também. Fiquei muito feliz por disputar as quartas de final da Champions League mesmo neste contexto, sem torcida e sem as nossas famílias presentes para nos assistir. É um sonho disputar partidas deste nível, e é por isso que valorizo ​​esse momento. Eu agradeço tanto quanto possível. Tento fazer o meu melhor quando jogo."

Como a equipe reagiu após sair atrás no placar?
“Conhecemos esses momentos na nossa profissão, na nossa equipe. Sabemos que no futebol as coisas podem mudar muito rapidamente. E isso pode mudar a nosso favor ou contra. Já aconteceu antes, voltamos para casa tristes e chorando. E agora conseguimos inclinar o cenário a nosso favor. Temos experiência suficiente para saber que nada acaba até que o árbitro apite. Temos que ir, temos que acreditar. Nossa estratégia foi bem planejada, estávamos cientes dos pontos fortes da Atalanta e das coisas que podíamos aproveitar que funcionariam para nós. Conseguimos criar oportunidades e representar uma ameaça a uma equipe muito agressiva e forte. Só tínhamos que seguir em frente e tentar marcar, era o que faltava. Tivemos oportunidades, mas simplesmente não conseguíamos marcar. Isso é o que conseguimos fazer nos últimos minutos da partida."

Como você se sentiu ao marcar o gol de empate?
“Foi uma onda de sentimentos e emoções. Assim que marquei, me virei e olhei para meus companheiros no banco e nas arquibancadas. Tenho em mente essa imagem deles pulando e comemorando, sem saber comemorar, correndo, pulando, se abraçando. Foi muito bom. E para mim, pessoalmente, foi uma das emoções mais fortes que já vivi aqui no Paris Saint-Germain."

Quais são suas expectativas para o jogo contra o RB Leipzig? É uma equipe jovem, mas também bastante perigosa...
"Sim, é verdade. É uma equipe jovem e destemida, como já demonstrou nesta Champions League. Eles jogaram muito bem. Neste último jogo frente ao Atlético de Madri, eles dominaram totalmente o jogo, tiveram grandes oportunidades de gol. Jogaram com muita intensidade, tiveram posse de bola e atacaram sem medo. Portanto, sabemos que teremos que fazer o nosso melhor. Hoje em dia, confiar no prestígio não leva a lugar nenhum. Vimos que jogar em equipe, ter estratégia e jogar com força fazem uma grande diferença em campo. Então, só temos que dar o nosso melhor e jogar no nosso mais alto nível. Temos jogadores talentosos, mas temos que nos unir e ajudar uns aos outros em campo, dar tudo o que temos, colocar todo o nosso esforço e todo o nosso coração no que amamos, o futebol, e lutar para vencer. "

Como você aborda a reta final deste Final 8?
“Essa competição é diferente. Dadas as circunstâncias do mundo, em nossas vidas. Depois da pausa por causa do confinamento, vencer seria ainda melhor. Como se tratam de jogos eliminatórios, sentimos muita emoção em todas as partidas. Tornou-se uma espécie de Copa do Mundo. É por isso que houve tanta emoção e entusiasmo após a classificação para as semifinais. É claro que pretendemos ganhar este troféu, porque somos ambiciosos. Temos esse sonho, mas temos consciência de que o caminho é longo e difícil. Teremos que seguir em frente e lutar para vencer."