Sem sorte, os parisienses ficam a um passo da final

Comptes-rendus

Apesar de todos os esforços dos seus jogadores e do fervor de um incrível Parc des Princes, o Paris Saint-Germain perdeu por 0-1 para o Borussia Dortmund, em jogo marcado por quatro bolas na trave dos parisienses

Bandeirões incríveis, cantos constantes e um hino emocionante: havia mesmo um ar de Liga dos Campeões no céu de Paris. Menos de uma semana depois de uma derrota na Alemanha (1-0), os jogadores de Luis Enrique abordaram esta partida de volta com total determinação. O técnico espanhol também armou um time muito ofensivo, incluindo Gonçalo Ramos no ataque, ao lado de Kylian Mbappé e Ousmane Dembélé.

Impulsionados por um Parc des Princes em ebulição, que gritava sem parar assim que soou o apito do árbitro, os nossos jogadores entraram imediatamente em ação! Os primeiros passes, as primeiras divididas, as primeiras arrancadas rapidamente definiram o cenário: era de fato uma batalha feroz que estava por vir. Bastava olhar para as primeiras chances de Gonçalo Ramos, ou para as primeiras arrancadas de Ousmane Dembélé para perceber que todos os parisienses iam trabalhar muito para pressionar os adversários.

Mas grandes duelos não resultam em grandes emoções. Porque se o primeiro tempo foi de rara intensidade, os homens de Luis Enrique foram travados principalmente pela defesa alemã. Somente no segundo tempo as duas equipes chegaram ao gol adversário. Mas quando está em jogo um lugar na final da UEFA Champions League, também é preciso esperar ventos contrários, como quando Warren Zaïre-Emery acertou a trave assim que voltamos dos vestiários (47'). O sentimento de frustração piorou poucos minutos depois, quando Hummels abriu o placar em cobrança de escanteio (0-1, 51').

Os minutos se passaram e o PSG agora precisava marcar dois gols para empatar este duplo confronto. Sim, a tarefa do nosso Rouge et Bleu tornou-se ainda mais complicada. Até porque o azar dos nossos parisienses não parou por aí... Bastou ver o Parc des Princes arrancar os cabelos quando Nuno Mendes encontrou a trave em um míssil (61'). Sem falar na nova bola no travessão de Kylian Mbappé (86'), quando seu chute foi desviado por Kobel... Ou no chute de Vitinha que acertou novamente a trave dois minutos depois (88').


A sorte não estava do nosso lado, mas todos os ingredientes estavam lá, entre a pressão da torcida e a abundância de oportunidades. Nada menos que 30 chutes nesta partida não foram suficientes para mudar o destino. Porque para chegar a uma final às vezes são necessários muitos pequenos detalhes que o destino parece não querer lhe dar.
Se os nossos Rouge et Bleu colocaram todas as forças neste final de jogo asfixiante, a sorte escapou-lhes até o fim. Um cenário cruel para esta equipe unida e apoiada por um público absolutamente fantástico. A aventura europeia termina aqui, mas a jornada foi linda.