Derrota para o Rennes

Alguns domingos são menos repousantes do que outros. Depois de ter mantido a liderança do campeonato graças a quatro vitórias consecutivas, os parisienses enfrentaram o Stade Rennais no Parc des Princes. Uma equipe perigosa, mesmo antes da pausa internacional, e com nada menos que sete jogadores ausentes no lado parisiense: Christophe Galtier sabia que o desafio não seria fácil. E foi também com um time inédito, e em particular com um setor defensivo totalmente redesenhado, que o treinador se apresentou frente a Bruno Genésio.

Diante de torcedores sempre prontos para cantar para carregar seus protegidos, nossos parisienses não viveram uma partida tranquila. Sem complexos, os bretões oscilaram entre uma pressão muito alta para os travar e um bloco muito compacto assim que os nossos Rouge et Bleu tinham a bola. Kylian Mbappé tentou balançar o estádio, oferecendo a si mesmo uma série de chances claras, mas a sorte definitivamente não estava do seu lado (22', 23', 25', 40').

Oportunidades que serviram para frustrar nossos jogadores e acordar o Rennes, agora pronto para atacar cada pequena abertura. Largamente remodelada, a retaguarda parisiense fez de tudo para compensar com muita solidariedade a falta de referências coletivas, mas teve de se curvar ainda antes do intervalo num remate cruzado de Toko-Ekambi (0-1, 45'). Um primeiro golpe antes do ex-titi Arnaud Kalimuendo conseguir aproveitar um cruzamento de Ugochukwu assim que voltou do vestiário para aumentar a vantagem (0-2, 48').

Feridos em seu orgulho, nossos Rouge et Bleu então aumentaram a marcha. Do banco, Christophe Galtier também tentou se adaptar, trazendo por sua vez Warren Zaire-Emery, Renato Sanches e Hugo Ekitike ao jogo. E uma nova partida começou. Sob o impulso de um ainda determinado Kylian Mbappé, as chances se sucediam, enquanto o coletivo retomava o controle do jogo. A configuração ataque-defesa foi-se acentuando ao longo dos minutos, com uma defesa do Rennes obviamente mais agrupada para defender sua vantagem.

Apesar da determinação e de vários momentos fortes, os parisienses não conseguiram enfrentar os ventos contrários, perdendo no final de um jogo sufocante onde Steve Mandanda nunca parou de trabalhar. O Paris Saint-Germain, no entanto, mantém sua posição de liderança. Agora é hora da pausa internacional antes da reta final desta temporada.