Jogadores do Paris Saint-Germain na Copa do Mundo: Ato 2, década de 1990

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A poucos dias do início da Copa do Mundo FIFA Catar 2022, relembramos a história dos jogadores do Paris Saint-Germain em Copas do Mundo. Segunda etapa: década de 1990.

Quatro anos depois de terminar em terceiro lugar no México, a seleção francesa não se classificou para a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Três jogadores do clube da capital viajaram, no entanto, para defender as cores parisienses.

A Iugoslávia, de Safet Susic e Zlatko Vujovic, teve uma excelente campanha até as quartas-de-final. Aos 35 anos, Susic, craque de sua equipe, se aposentou do futebol internacional após um torneio bem-sucedido: "Tive medo de ficar de fora, como na Espanha, oito anos antes. Fui sensível às críticas sobre minha idade, mas acho que ainda preciso ser desafiado assim para me motivar!"

A Argentina de Gabriel Calderon, que eliminou a Iugoslávia nas quartas-de-final, perdeu a final contra a Alemanha (0 a 1, 8/7/1990). Foi um desfecho decepcionante, mas uma ótima lembrança para o simpático argentino que acabara de sair de Paris: "Cheguei apenas no último momento antes da competição, mas fui bem nos treinos e dei minha contribuição quando entrei. Na Itália, reencontrei meu futebol."

Quatro anos mais tarde, rumamos para os EUA, novamente sem a França, cruelmente eliminada pela Bulgária no Parc des Princes. Após a desistência de Ricardo poucos dias antes do início da competição, o Paris foi representado apenas por Raí.

Tudo começou bem para o capitão do Brasil, que marcou de pênalti na primeira partida, contra a Rússia (2 a 0, 20 de junho de 1994). O camisa 10 então perdeu a titularidade e a braçadeira para Dunga, e não entrou em campo na final, vencida nos pênaltis contra a Itália (0 a 0, 3 a 2 nos pênaltis, 17/07/1994). Apesar dos contratempos, Raí comemorou com dignidade a vitória de seu país: "Sou campeão mundial, estive no grupo, ajudei meus companheiros. A Copa do Mundo não é apenas um mês de competição. Fui capitão e participei da preparação por três anos. Joguei as três primeiras partidas nos EUA e fiz duas boas primeiras partidas. Na terceira partida, toda a equipe falhou. Mas sempre será uma boa lembrança. Há momentos que fogem ao nosso controle. Não estou em condições de exigir nada, e não posso reclamar de tudo o que vivi!"

Ato 1, anos 1980