Uma atuação heroica contra o Manchester City em uma partida inesquecível!

Comptes-rendus

Após um jogo emocionante em um Parc des Princes incendiado, o Paris Saint-Germain conseguiu reverter a situação contra o Manchester City e se relançar na competição (4-2). Vamos relembrar um confronto com um enredo maluco que cumpriu todas as suas promessas!

Quatro dias após sua vitória contra o Lens (1-2), o Paris Saint-Germain tinha um encontro marcado na cena europeia com o retorno da Champions League. Em um Parc des Princes fervente, o Paris recebia o atual campeão inglês e um dos favoritos da competição: o Manchester City. Para enfrentar esse grande desafio, Luis Enrique escalou uma dupla de zaga composta pelo capitão Marquinhos e Willian Pacho, diante do gol parisiense defendido por Gianluigi Donnarumma. Achraf Hakimi ocupava o lado direito, enquanto Nuno Mendes fazia o mesmo pelo lado oposto. No meio-campo, Vitinha atuava como sentinela, cercado por João Neves e Fabian Ruiz. No ataque, Lee Kang-In começava em uma posição de falso 9, apoiado por Désiré Doué e Bradley Barcola nas alas.

Apesar da chuva que caía na capital, o clima era de festa quando a partida começou. Os parisienses criaram a primeira chance, com um forte chute de Désiré Doué do lado direito da área, defendido em escanteio por Ederson (5º minuto). O jogo estava em andamento, e a disputa pela posse de bola também. As duas equipes alternavam o controle, e, nesse aspecto, os Rouge et Bleu se mostravam mais habilidosos do que seus rivais ingleses. Mas o mais difícil ainda estava por vir para o Paris: levar perigo ao gol dos Citizens, sem se expor demais a seus rápidos contra-ataques. Encontrado na entrada da área, Vitinha viu seu chute cruzado ser desviado, antes que Fabian Ruiz fizesse brilhar Josko Gvardiol, que salvou em cima da linha após o escanteio que se seguiu (27º minuto).

A pressão em cima do gol do Manchester City aumentava cada vez mais, graças especialmente a um Achraf Hakimi que estava em todas as boas jogadas. Mas o City continuava perigoso em contra-ataques, e a velocidade de Savinho permitia que a equipe se projetasse rapidamente em direção ao gol de Gianluigi Donnarumma, que venceu seu duelo contra o atacante brasileiro (39º minuto). Foi uma defesa decisiva, após a qual o clube da capital avançou imediatamente. Enquanto Nuno Mendes combinava perfeitamente com Vitinha na ala esquerda, Achraf Hakimi apareceu para finalizar um belo movimento parisiense, concluído do lado oposto. O marroquino pensou que tinha dado a vantagem aos Rouge et Bleu, mas seu gol foi anulado por posição de impedimento no início da jogada (45º minuto)... Apesar de uma primeira metade de grande qualidade, os parisienses voltaram para o vestiário empatados com os Sky Blues.

Após um fim de primeiro tempo em um único sentido, era de se esperar um começo de segundo tempo bem diferente. O futebol é às vezes injusto, e o Paris estava prestes a ser, mais uma vez nesta temporada da Champions League, infeliz testemunha disso. Primeiro, com o gol de Jack Grealish (50', 0-1), seguido pelo gol de Erling Haaland apenas três minutos depois. O centroavante norueguês, que era inofensivo desde o início da partida, recebeu um passe à queima-roupa após uma defesa desviada pela zaga parisiense (53', 0-2). Mas mesmo quando o Parc era surpreendido, essa equipe de mentalidade forte encontrava uma maneira de reacender a esperança. Entrando no lugar de Lee Kang-In no intervalo, Ousmane Dembélé aproveitou o excelente trabalho de Bradley Barcola na ala esquerda para finalmente encontrar o caminho do gol e reduzir a desvantagem (1-2, 56').

Apoiados por seus onze guerreiros, o público do Parc rugia novamente, fazendo os Citizens, que pareciam intocáveis há poucos minutos, duvidarem. Posicionado no lado esquerdo, Désiré Doué disparou um chute perfeitamente colocado que atingiu a trave de Ederson. Bradley Barcola, atento, surgiu para recuperar a bola com um chute cruzado rasteiro, que terminou no fundo das redes (2-2, 60')! Após um quarto de hora de loucura, o suspense da partida estava completamente renovado. Agora, eram os Rouge et Bleu que avançavam com vento a favor, como Ousmane Dembélé, que driblou Bernardo Silva com um impressionante toque antes de disparar um foguete com o pé direito que atingiu a trave adversária (70')!

Com o passar dos minutos, as ondas de ataque parisiense se sucediam sobre o gol mancuniano, até que João Neves subiu e cabeceou, após um magnífico escanteio cobrado por Vitinha, para colocar o Paris na frente (3-2, 78')! Transcendidos por um Parc des Princes em êxtase, os homens de Luis Enrique mantinham os Sky Blues em apuros, e Gonçalo Ramos selou definitivamente o destino da partida ao encontrar o ângulo com um chute seco do pé direito (90+3'). Ao final de um combate sem precedentes, foi o Paris Saint-Germain que saiu vitorioso, se relançando na corrida pelos playoffs, com agora 10 pontos no total e uma 23ª posição na tabela, antes de enfrentar o Stuttgart na próxima semana para o último dia desta fase de liga. Paris é mágico!