Lágrimas, alegria e show: uma despedida de sucesso para o Paris

Match reports

Em meio às festividades de um título para comemorar, lendas para homenagear, despedida de Ángel Di Maria e alegria para compartilhar pela renovação de Kylian Mbappé, os jogadores de Mauricio Pochettino brilharam no último jogo da temporada contra o Metz (5-0)

Diz-se que as últimas noites têm sempre um sabor especial. É o tempo das façanhas finais, momentos de comunhão. O momento do “até breve”, e os olhares voltados para novos horizontes. Assim segue a tradição da 38ª rodada da Ligue 1. Mas para a torcida parisiense, não foi um último jogo como os outros.

Este sábado de primavera permanecerá como uma data memorável. Porque a bravura antecedeu a festa, com um décimo título saudado pelas lendas do clube. Porque um deles, nosso camisa 7, o imenso Kylian Mbappé, proclamou seu desejo de continuar a escrever a história na capital.

E porque para Ángel Di María, o “até breve” deu lugar a um comovente “adeus”. Houve alegria, sorrisos, orgulho e algumas lágrimas também neste sábado, durante este PSG x Metz muito especial. Uma partida comandada por todos os líderes da equipe, com um ataque estelar formado por Di María, Neymar Jr, Messi e Mbappé.

Show antes, show depois: não faltou espetáculo durante a partida. 90 minutos para terminar a temporada em grande estilo. Supermotivados, Leo Messi (19’/1ºT), Neymar Jr. (22’/1ºT) e Ángel Di María (23’/1ºT) foram os primeiros a causar arrepios em chutes de longa distância. Mas faltava algo simbólico. Então, o que poderia ser melhor do que uma assistência de Di María para o incansável Kylian Mbappé?

Em um lançamento do maior garçom da história do Paris Saint-Germain, Kylian Mbappé abriu o placar diante de um Parc que celebrava seus dois heróis (1-0, 25’/1ºT). Um primeiro estouro, antes de um segundo, em uma nova aceleração relâmpago do nosso virtuoso Kylian, artilheiro após um passe na medida de Leo Messi (2-0, 27’/1ºT)!

E então, outro artista chegou a uma marca simbólica: Neymar Jr. O brasileiro cruzou a barreira dos 100 gols com muito oportunismo e faro artilheiro (3-0, 33’/1ºT). Tantas ações... Tantas emoções! E não acabou por aí. Sob o incentivo de um estádio inteiro em chamas, este duelo continuou agitado, com um segundo tempo aberto e agradável.

Faltavam apenas 45 minutos para jogar, se divertir, saborear com um estádio que voltava a bombar, como símbolo de uma família reunida. Em campo, os parisienses não deixaram de garantir o espetáculo. Com, no topo da lista, um Kylian Mbappé que estava determinado a desempenhar o papel principal em uma noite como nenhuma outra. Em alta recuperação, o campeão mundial estava lá para garantir o seu hat-trick (4-0, 6’/2ºT). Um Kylian Mbappé movido pelo desejo de combinar seu título de artilheiro (28) com o de líder de assistências (17) - um feito inédito na história do nosso campeonato.

Em superioridade numérica na última meia hora, nossos Rouge et Bleu não hesitaram em terminar esta noite magistral com novos flashes… Como quando as tentativas de Mbappé e Messi acertaram a trave. Mas o que gostaríamos de recordar mais do que as lágrimas do nosso Fideo, quando marcou o 5º gol do jogo (5-0, 23’/2ºT)? O abraço de seus companheiros de equipe, a ovação de um estádio inteiro aos pés de sua lenda e uma guarda de honra que nunca levou seu nome tão bem. Um momento suspenso. Para a eternidade.