Danilo Pereira: "Mauricio Pochettino me ajudou muito"

Entrevistas

De sua integração à equipe ao emocionante final de temporada, passando pela sua versatilidade, o português falou ao microfone da PSG TV antes da recepção do Manchester City

Danilo, conte-nos sobre sua chegada aqui a Paris. Você teve que fazer uma integração particularmente rápida?

"É verdade, tudo aconteceu muito rápido, e cheguei em um período muito acelerado, pois o campeonato já havia começado e a equipe fazia uma grande série de jogos. E entre estes jogos, havia a partida da Champions League, contra o Manchester United, que não correu muito bem. Foi o meu primeiro jogo aqui. Perdemos e obviamente não foi uma boa estreia, embora eu tenha ficado feliz por ter jogado. Foi o meu primeiro contato com a equipe em campo. Eles me fizeram sentir muito bem-vindo e isso me deixou muito feliz."

Precisamente, você chegou depois do Final 8, e neste grupo tão unido... Você também sentiu isso?

"Sim, bastante. Vim para um grupo muito forte, onde todos são muito unidos. É um grupo muito bacana, no qual você pode treinar com muita alegria. Quem está de fora muitas vezes não tem esse sentimento, mas acho que é um grupo muito forte. E isso também pode ser visto em partidas complicadas, onde temos sido capazes de responder e reverter situações, porque temos essa solidariedade uns com os outros."

Você já atuou em várias posições desde a sua chegada. Como tem vivido isso?

"Como disse antes, fui muito bem integrado, e aos poucos fui conseguindo me adaptar. Procuro sempre ajudar a equipe da melhor maneira possível. Seja na defesa ou no meio-campo, vou dar o meu melhor. Não tenho nenhum problema com isso e minha única preocupação é sempre tentar ajudar a equipe. Um jogador do Paris Saint-Germain tem que se adaptar. Mudar de posição também é uma motivação e uma forma de aprendizado para mim. Gosto de jogar no meio, mas também estou aprendendo a desenvolver outras habilidades na defesa. Isso é sempre algo positivo. E o Mauricio Pochettino também me ajudou muito, me explicando o que esperava de mim como jogador e como pessoa. Agora, tenho mais confiança para jogar na defesa."

Entre a reta final da Ligue 1, a semifinal da Copa da França e as quartas de final da Liga dos Campeões, o calendário promete ser muito excitante. Isso é também uma pressão?

"Sim, mas a pressão dos grandes jogos é muito excitante. Todos nós queremos disputá-los. Há jogos a cada três dias, e para nós, que amamos jogar futebol e gostamos de atuar no mais alto nível, isso é ótimo. Há um nível muito alto dentro do time e nas competições que disputamos, e isso é muito bom. E quanto mais jogamos, mais podemos integrar também as ideias do treinador. Ele chegou há pouco tempo, não teve muito tempo para nos explicar seus preceitos táticos, então nos adaptamos cada vez mais com os treinos e jogos. E vemos isso claramente em cada partida: quanto mais jogamos, mais integramos suas ideias e melhor nos sentimos fisicamente. É algo perceptível."

Quarta-feira, vocês receberão o Manchester City no Parc des Princes... Como você vê esse cenário?

"A primeira vez que vi o Parc, pensei 'uau, isso é muito mais bonito do que o que eu tinha visto na TV.' É realmente um estádio muito bonito, muito acolhedor. Acho que com o público seria uma experiência ainda mais forte, mas ainda assim é fantástica. O futebol é para o público, para a torcida, e é óbvio que os estádios vazios não nos trazem as mesmas emoções. Sentimos saudades do público, especialmente porque vi como os torcedores aqui são apaixonados! Vamos jogar por eles."