Bradley Barcola: 'Acho que estou progredindo aos poucos'

Bradley, como símbolo, o seu primeiro jogo com o Paris foi... em Lyon. Como você vivenciou esse momento?

"Foi um bom momento. E muito especial. Eu sei que nunca vou esquecer isso. Eu tinha chegado há menos de uma semana, tinha essa partida e eu queria muito jogar, principalmente contra o meu antigo clube. É realmente algo que ficará comigo para sempre."

Você sentiu alguma pressão ao jogar contra o Lyon?

"Não, não tive pressão, porque falei com o treinador. Ele me disse para entrar em campo com tranquilidade. Quando, desde o primeiro jogo, você entra em campo, você sabe que há uma verdadeira confiança em você. Isso realmente me deixou feliz e não posso agradecê-lo o suficiente."

E depois, teve este primeiro jogo como titular, logo contra o Marselha...

"Eu não esperava nada disso. Tentei ao máximo não me pressionar, dizer a mim mesmo que para a minha primeira partida como titular, estando em casa num jogo grande como esse, não havia nada melhor. O treinador nos diz quase todos os dias que temos que trabalhar nos treinos e que se você trabalha bem, você joga. É por isso que todo mundo trabalha muito e como ele disse, não existe idade. Se você é bom, você joga, e é assim."

Continuando com as lembranças marcantes, você deu sua primeira assistência contra o Brest. Que lembranças você tem desse momento?

"Foi um belo gol do Warren, e fiquei muito feliz em dar uma assistência a ele. Honestamente, foi um gol muito, muito bonito. Quando você é um atacante você é muito julgado, e as estatísticas contam muito. Foi importante poder dar minha primeira assistência e, além do mais, ela foi linda. Eu realmente jogo para ganhar, então se eu conseguir marcar eu marco, se eu conseguir passar eu passo e é assim."

Você marcou então seu primeiro gol pelo Paris, contra o Nantes. Conte-nos um pouco sobre esse gol...

"Quando estou com a bola do lado assim, gosto de fazer uma tabelinha e sabia que com o Vitinha ia dar certo. Fiquei muito feliz por marcar aquele gol, e no Parc des Princes, o que poderia ser melhor? É realmente uma fonte de orgulho e nunca me esquecerei. Tudo ocorreu bem nesta jogada. Consegui fazer tudo, controlar a bola bem, levá-la para poder seguir em frente. Sinceramente deu tudo certo, gosto de tudo nessa jogada."

Você também conquistou seu primeiro título, com o Troféu dos Campeões contra o Toulouse. O que isso significa para você?

"Foi maravilhoso. É o meu primeiro troféu, pois mesmo nas categorias de base não ganhei muitos. Então foi realmente incrível, fiquei muito feliz, além disso minha família estava no estádio, não poderia ser melhor."

Você também deu uma assistência nesta partida...

"Ela foi menos decisiva do que a do gol do Warren, eu diria. Contra o Toulouse, dei a bola para o Kylian e ele fez tudo. Conhecemos o Kylian, sabemos o que ele é capaz de fazer, então quando você dá a bola para ele sabe que a qualquer momento pode virar uma assistência. É excepcional jogar com ele. Você sabe que está jogando com um dos melhores jogadores do mundo, além disso ele tem esse papel de liderança em campo, conversa muito conosco, nos orienta... Estou muito feliz por jogar com ele. É uma honra."

Que avaliação você faz desses seus primeiros seis meses em Paris?

"Pessoalmente, acho que estou progredindo aos poucos. É verdade que no início não tive muito tempo de jogo e estou começando a jogar cada vez mais. Eu realmente me sinto cada vez melhor. Acho que estamos no caminho certo. Estamos aderindo cada vez mais ao que o treinador nos oferece, estamos realmente entrando na tática juntos e gosto muito do que a equipe está oferecendo."