Uma tarde de sonho para cinco jovens brasileiras

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Na sexta-feira, 2 de abril, cinco jovens jogadoras da Paris Saint-Germain Academy Brasil tiveram a chance de bater um papo com seis jogadoras profissionais do Paris Saint-Germain!

No Brasil, a Paris Saint-Germain Academy possui 19 escolas, localizadas em 14 cidades do país, com cerca de 3.500 crianças treinando todos os dias com a camisa Rouge et Bleu. Entre essas jogadoras, encontram-se mais de 200 jovens, com idades entre 11 e 17 anos, o maior contingente de todas as Academias da Paris Saint-Germain Academy em todo o mundo. Na terra do futebol, está em alta o projeto “Juntas somos Futebol” lançado em 2019 pela Academia e que visa promover a feminização do futebol. Cada vez mais garotas apaixonadas estão ingressando na Paris Saint-Germain Brasil Academy e prosperando. Tanto é verdade que muitas ex-jogadoras da Academia agora jogam em clubes da Série A brasileira, assim como na Seleção nas categorias de base.

No Brasil, o futebol é um esporte para todos

Durante uma videoconferência realizada no dia 2 de abril no Parc des Princes, cinco jogadoras da Paris Saint-Germain Academy Brasil puderam fazer perguntas aos seus ídolos, durante uma conversa de uma hora, pontuada por bom humor e sorrisos.

Beatriz, uma jovem goleira de Natal, perguntou às jogadoras profissionais se elas tinham alguma técnica para lidar com a pressão, principalmente quando jogavam por um grande clube como o Paris Saint-Germain. Ashley Lawrence, defensora do Paris Saint-Germain desde 2017, respondeu: "É importante ter rotinas, mas também ter outros interesses e paixões além do futebol. Minhas rotinas me mantêm focada nos treinos e durante os jogos. Mas eu acho que é muito importante ter um equilíbrio em sua vida, porque às vezes a pressão pode ser muito alta, às vezes até demais. Fazer coisas fora do futebol pode realmente ajudar a lidar com essa pressão no dia a dia".

Giovana, que comemorava 11 anos no dia da conversa, perguntou qual foi o maior desafio que as jogadoras do Paris Saint-Germain enfrentaram para se tornarem profissionais.

A goleira chilena Christiane Endler disse: "De onde eu venho na América do Sul, é muito difícil ser uma jogadora profissional. O futebol feminino não está muito desenvolvido, embora esteja melhorando gradativamente. O principal problema do futebol feminino no Chile é que ele seja levado a sério e apoiado. Normalmente se você quer ser uma jogadora profissional no Chile, você tem que deixar seu país para ir jogar na Europa, caso contrário é muito difícil. Para mim, acho que a maior dificuldade foi sair do meu país, morar longe da família e dos amigos, mas valeu a pena".

Por meio desse intercâmbio, que durou quase uma hora, as jovens jogadoras da Paris Saint-Germain Academy Brasil aprenderam muito sobre a vida de uma jogadora profissional de futebol e os diferentes caminhos que podem levar a ela. Essa experiência foi muito enriquecedora e todas ficaram maravilhadas em poder conversar com seus ídolos!

Muito obrigado a Irene Paredes, Christiane Endler, Kadidiatou Diani, Perle Morroni, Charlotte Voll e Ashley Lawrence por seus sábios conselhos e gentileza.