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Juan Pablo Sorin: "Orgulho de ser um torcedor parisiense"

Entrevistas

O ex-lateral do Paris Saint-Germain (26 partidas oficiais e 2 gols na temporada 2003-2004), presente no Parc des Princes durante a vitória por 2-0 do clube da capital sobre o Manchester City, por ocasião da segunda rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA, e que em seguida visitou o CT Ooredoo, falou sobre o clube Rouge et Bleu

Juan Pablo, você testemunhou a vitória do Paris Saint-Germain contra o Manchester City no Parc des Princes e o primeiro gol do seu compatriota Lionel Messi. Você gostou da noite?

"Claro, ainda mais depois do gol dele! No geral foi uma noite incrível, pois foi um jogo muito difícil contra uma grande equipe como o Manchester City. Gostei do espírito de solidariedade da equipe, do primeiro gol do Leo, da alegria que ele sentiu no momento e da explosão no Parc de Princes. Foi uma ótima experiência. Eu estava com minha família e foi uma ótima noite para nós. Em relação ao Leo, acho que para a família dele, para todos os amigos, para o contexto, ter marcado esse gol foi muito bom!"

O Paris-Saint-Germain e a Argentina têm uma longa história...

"Sim, é claro. Estou muito orgulhoso de ver jogadores argentinos representando o Paris Saint-Germain. Também gostaria de agradecer a eles depois da Copa América que ganhamos! Acho que o Paris é um time amado por todos os argentinos. É positivo, eles ficam até na frente da televisão quando o time está jogando. Os jogadores também são muito importantes, porque Ángel Di María e Leandro Paredes são importantes para a seleção, assim como Leo, e quem sabe Mauro Icardi volte e faça gols. Sempre desejo o melhor para os jogadores argentinos de todo o mundo e ainda mais se eles jogarem em Paris!"

Você seguiu cuidadosamente a última janela de transferências parisiense?

"Sim! Acho que foi sensacional para o Paris Saint-Germain, para os torcedores, para a cidade e também para o clube no mundo do futebol. Quando joguei aqui a situação era bem diferente, mas eu tinha esse sentimento, sempre digo isso, eu esperava elevar a equipe, o PSG, todos juntos, ao nível das melhores equipes do mundo. Foi esse o motivo da minha vinda para cá como jogador. Nas últimas temporadas, trouxemos jogadores, staffs, dirigentes, o Presidente... Pessoas que conseguiram despertar esta história. Paris está perto de ganhar a Liga dos Campeões. É também o sonho de todos os torcedores, e o Paris vai lutar para conquistar todos os títulos."

Justamente, a equipe esteve entre as quatro melhores da Liga dos Campeões da UEFA nas últimas duas temporadas. O que você acha que precisamos para ir ainda mais longe?

"Acho que a equipe tem as qualidades e que cada jogo ajuda a melhorá-la taticamente e também fisicamente, pois todos os jogadores não estão no mesmo nível por causa da Copa América e da Euro. É por isso que estou falando sobre o espírito de solidariedade. Acho essencial para ir longe. Todos precisam fazer parte da equipe. É a condição de ir longe, que todos estejam voltados para o mesmo objetivo, sigam na mesma direção e se coloquem à disposição da equipe. Foi o que observei contra o Manchester City: a forma como o time corria, com muita garra. Isso é muito importante."

Seu tempo no Paris-Saint-Germain foi curto, mas sentimos um vínculo real entre o clube e você. Como você explica isso?

"Porque também me tornei um torcedor! Joguei apenas uma temporada em Paris, mas foi muito importante para minha carreira. Não apenas por jogos ou gols, mas mais pelo relacionamento com a torcida. Senti tristeza ao sair, mas algo sobreviveu até hoje. Está aí, presente na atmosfera. Senti isso quando voltei ao Parc, e todos os dias nas redes sociais. É natural. Tenho orgulho de ser torcedor do Paris e também de representar um pouco a Argentina, sua garra, dentro e fora de campo."

Como você explica a sua popularidade com os torcedores parisienses?

"É algo que não tem explicação, mas acho que fui um pouco a representação de um torcedor em campo. Isso é o que me dizem o tempo todo: 'Tinha a impressão de que você jogava como se eu estivesse em campo'. Não sei se tem uma palavra para descrever, é mais um sentimento. Em todo caso, acompanho o Paris-Saint-Germain com atenção, na frente da minha televisão, nas redes sociais, com os amigos, os argentinos que estão aqui... Agora sou um torcedor virtual, digital! É uma história de amor que cresce dia após dia."