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Thomas Meunier: "O coletivo deve sempre prevalecer"

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O lateral belga do Paris Saint-Germain falou em entrevista à PSG TV dois dias antes do duelo em Bruges, pela terceira rodada da fase de grupos da UEFA Champions League

Thomas, o elenco se reforçou este ano, o que é uma grande vantagem para a equipe...

"Jogadores como Pablo Sarabia, Idrissa Gueye ou mesmo Ander Herrera me ajudam muito, porque estou em contato direto com eles em campo. É o estilo de jogadores que eu gosto, porque eles têm muito espírito de equipe. Quanto ao resto, fizemos transferências muito boas, seja com Keylor Navas, Sergio Rico, Mauro Icardi, todos de alto nível. Nós realmente temos o que o treinador estava procurando, um grupo qualitativo e um banco com o qual ele pode contar, acho que este ano combinamos os dois. Temos um grupo mais rico, seja mental ou fisicamente. Para mim, o elenco deste ano é realmente aquele que um treinador gostaria de ter para ser competitivo. Não há segredos, para podermos obter resultados, precisamos contar tanto com os titulares quanto com os reservas."

Muitas vezes vemos o lateral passando a jogar como ponta, mas você costuma aparecer mais no meio para chutar ou complementar um cruzamento...

"É principalmente um desejo do treinador, que quer jogar com a posse de bola e quer pelo menos quatro ou cinco jogadores dentro da área para receber um cruzamento. Quando a jogada está pelo lado direito, é Juan quem entra, e quando está no lado esquerdo, sou eu. Não jogamos mais com quatro defensores como antes. Os laterais agora podem participar do jogo, os zagueiros começam a se infiltrar e jogar como volantes às vezes, como Marquinhos, que foi adaptado de maneira excelente por ser um jogador moderno. Temos que participar mais da partida do que no passado. Para mim, é quase uma obrigação participar do jogo ofensivo e estar presente pelo menos uma ou duas vezes no ataque, fazendo pressão alta, dando assistências ou marcando gols."

Além disso, contra o Real Madrid, você marcou no final da partida após um passe decisivo de Juan Bernat...

"É meio louco dizer que terminamos ambos como centroavantes para concluir uma jogada contra o Real Madrid. A história parece um pouco louca. Foi o jogo de maior sucesso, sem dúvidas, desde o início da temporada até agora. Atuamos em equipe, todo mundo trabalhou, todos quiseram ajudar seus companheiros de equipe. Essa é a mentalidade, o coletivo deve sempre prevalecer."

Qual o seu relacionamento com Colin Dagba, que atua na mesma posição que você?

"Tudo se passa bem entre nós, damos muitas risadas. Eu nunca estarei em guerra com um concorrente de posição. Se ele joga no meu lugar, é porque merece. É uma competição saudável, todos nos damos muito bem, seja com Thilo ou Colin. Mas em relação a este último, é importante que o clube faça com que os jovens joguem. É muito bom que ele tenha conseguido renovar o contrato, para ele é um sinal de confiança e respeito. Colin se sente bem aqui em Paris, já conversamos sobre isso várias vezes. Ele tem 21 anos, ainda pode jogar 10 ou 15 anos no mais alto nível e espero que isso seja feito aqui."

Terça-feira, você voltará a Bruges, onde passou cinco anos. É uma partida especial para você?

"Eles me formaram no futebol, dos 19 aos 24 anos. Lá, existe uma mentalidade muito direta, muito acadêmica, é a educação alemã e é algo que eu aprecio. Eles construíram uma parte do Thomas Meunier que está hoje no Paris Saint-Germain. O Bruges é uma equipe muito boa, com um excelente treinador e um ótimo elenco. Logo mais eles inaugurarão um novo estádio, eles investiram em jogadores como Simon Mignolet, que veio do Liverpool. Não é pouca coisa, eles têm ambição. Vimos isso contra o Real, onde eles poderiam ter feito 3 a 0 e matado a partida. Mas o empate por 2 a 2 também foi um resultado fantástico. Fazia muito tempo que um clube belga não emocionava tanto o país na Champions quanto o Bruges no momento."