Quatro dias após derrotar o Montpellier, os parisienses receberam o Galatasaray na partida final da fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA. Com uma escalação completamente nova, Thomas Tuchel estabeleceu o objetivo de completar esta fase de grupos sem perder uma única partida.
Após um início marcado por disputas bastante equilibradas, os parisienses conseguiram o controle da bola em um duelo de ataque contra defesa. Pablo Sarabia deu o primeiro alerta em duas ocasiões (4’/1ºT, 9’/1ºT). Apesar do rigor de uma equipe turca que se fechava bem em campo, Icardi balançou a rede, antes do lance ser cancelado por impedimento (15’/1ºT). Um belo chute de Mbappé (24’/1ºT) e, em seguida, Neymar em cobrança de falta (29’/1ºT) também assustaram.
E o Paris Saint-Germain foi finalmente recompensado por seus esforços. Posicionado perfeitamente à beira do impedimento, Mbappé tocou para Icardi, que só rolou para o fundo do gol (1x0, 32’/1ºT). E foi preciso esperar apenas três minutos para o Parc des Princes rugir novamente. Servido por Neymar Jr., desta vez foi Sarabia quem concretizou a oportunidade (2x0, 35’/1ºT). Neste frio congelante, o Paris subiu a temperatura e soube administrar perfeitamente essa partida.
Retornando dos vestiários, Neymar Jr. balançou o Parc des Princes com um belo gol, em chute cruzado de canhota após boa arrancada de Mbappé (3x0, 2’/2ºT). Os dois artistas inverteram a situação com um passe do brasileiro para o francês, cuja finalização subiu demais (8’/2ºT). Mas estava escrito que a dupla atacaria novamente. E desta vez, o nativo de Bondy não perdeu a chance, batendo na saída do goleiro após mais um lançamento brilhante de Neymar Jr. (4x0, 19’/2ºT).
O Paris Saint-Germain, no controle, multiplicou os ataques. Mas o momento mais emocionante da noite ocorreu a oito minutos do final, quando Neymar Jr. deu a bola para Cavani em pênalti sofrido por Mbappé! Em campo a apenas alguns minutos, o Matador converteu sua tentativa em uma atmosfera excepcional (5x0, 39’/2ºT). Era a última explosão de alegria de uma partida coletivamente perfeita. Por fim, os jogadores de Thomas Tuchel terminaram o jogo sem sofrer o menor chute ao alvo e, acima de tudo, concluíram uma campanha de qualificação perfeita, sem perder uma única partida na fase de grupos.