Classificados para as oitavas!

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O contexto:

Thomas Tuchel não escondeu sua determinação na coletiva de imprensa: "Fui apenas uma vez ao Stade de France: ver os Bleus. Quero voltar lá para jogar esta final e vencer! Já perdemos nossa chance na Copa da Liga contra o Guingamp, por isso...". Assim, o Strasbourg, a única equipe – ao lado do Bordeaux - a tirar pontos do Paris nesta temporada, com um empate na L1 (1x1, em 5 de dezembro, no Meinau), estava pelo caminho.

Os destaques:

Assim, um Paris bem armado apareceu no frio do Parc, aquecido pela torcida, sem Mbappé, mas com Cavani (que era dúvida) e Dani Alves como titular no meio de campo, substituindo o lesionado Verratti. Pelo Strasbourg, conforme anunciado, Thierry Laurey apostou na juventude com Aaneba, Zemzemi e Grandsir, emprestado pelo Monaco a partir de 20 de janeiro.

O treinador alsaciano havia dito que estava mais interessado nos dois jogos contra o Bordeaux pela L1 e nas semifinais da Copa da Liga. E a "punição" não demorou a chegar: após uma primeira chegada no início do jogo (cruzamento de Bernat pela esquerda que Cavani quase completou de carrinho), a segunda  não falhou: lançamento de Thiago Silva para Choupo-Moting dominar com o peito e tocar para El Matador que, sem ajeitar, fuzilou Sels (1x0, 4’/1ºT).

O Racing, com Da Costa (chute de longe para defesa fácil de Areola, aos 14’), mostrou que não é o segundo melhor ataque da L1 à toa (atrás apenas do Paris). Mas era difícil imaginar como eles seriam capazes de conseguir uma sexta vitória consecutiva (incluindo quatro fora de casa) em todas as competições. Duas cobranças de falta perfeitas de Neymar Jr. (29’ e 34’/1ºT), a primeira defendida por Sais e a segunda raspando a trave, e depois uma linda jogada coletiva (Cavani, Di María e Neymar, aos 34’), confirmaram esta impressão.

O fato é que o placar não se alterava. O Parc estremeceu em finalização de Grandsir, que passou tirando tinta da trave (37’/1ºT). Então Cavani, de cabeça, fez Sels brilhar novamente (39’/1ºT), antes de Di María ver seu chute explodir na trave antes do intervalo ( 44’/1ºT).

A entrada de Kenny Lala (no lugar de Carole), segundo colocado em assistências da L1 ao lado de Di María (sete assistências), não mudou o cenário: o Paris continuava controlando a partida. Prova disso foi o duelo entre Choupo-Moting e Sels (mais uma vez decisivo), ou o show de Neymar Jr. (chapéu no marcador seguido por um chute cruzado) em resposta às entradas duras da defesa alsaciana. Exagero? O craque saiu mancando e em lágrimas aos 16 minutos da etapa final (substituído por Diaby)!

Pouca coisa aconteceu então, além de uma defesa de Areola diante de Gonçalves (34’/2ºT), seguido de um cruzamento preciso de Draxler no segundo poste para Di María, que não desperdiçou a chance (2x0, 35’/2ºT). Ainda deu tempo de Jesé fazer sua primeira aparição (46’/2ºT, entrando no lugar de Choupo-Moting) desde dezembro de 2016 com a camisa parisiense. E assim, o Paris se classificou para as oitavas de final da Copa da França.

Uma preocupação: A lesão de Neymar

Verratti já estava fora, e agora Neymar Jr. se junta ao italiano na enfermaria, com uma lesão em seu pé direito que traz más recordações de quase um ano atrás, mesmo que não possamos prejulgar a gravidade desta vez. Estamos a apenas 20 dias do jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Manchester United...

Uma palavra: Recorde (novamente)

Ao vencer esta noite, o Paris Saint-Germain quebrou o recorde absoluto de invencibilidade da competição, o qual o próprio clube possuía ao lado do Lille: 26 vitórias (e quatro Copas da França consecutivas) desde a derrota contra o Montpellier (1x2) em 22 de janeiro de 2012.