Hoje à noite, o Uruguai enfrenta o Japão pela segunda rodada da Copa América 2019. A Celeste saiu vitoriosa do confronto contra o Equador, pelo placar de 4 a 0, e, se a equipe impressiona, um homem é responsável: Edinson Cavani.
O Matador teve de esperar oito anos e onze partidas da Copa América para anotar seu primeiro gol na competição. E foi um golaço com a cara de Cavani: uma bicicleta excepcional a seis metros do gol adversário que levou o Uruguai a 2 a 0. O centro avante chegou, assim, à marca de 47 gols em 111 partidas pelo Uruguai. O desempenho estrelado do jogador, em campo durante os noventas minutos, lhe rendeu o título de melhor da partida pela CONMEBOL.
O atacante chegou à competição depois de uma temporada de idas e vindas com o PSG. Autor de 17 gols em 16 partidas da Ligue 1, Cavani se lesionou ao converter um pênalti contra o Bordeaux no dia 9 de fevereiro (a partida terminou em 1 a 0). A lesão no tendão da perna direita tirou ele dos campos durante dois meses. Ele voltou para as cinco últimas partidas do campeonato francês e marcou um gol contra o Dijon, noite em que o PSG botou as mãos no troféu da Ligue 1. Mesmo com a ausência, o maior artilheiro da história do PSG pôs seu nome nos recordes: ele é o jogador do campeonato com maior número de gols marcados por finalizações, com 33,3% das suas tentativas convertidas.
Hoje, contra o Japão, o nove do PSG poderá se igualar à marca de Diego Forlán, que jogou 112 vezes pelo Uruguai, e só estará atrás de Maxi Pareira (125 jogos) e do capitção Diego Godín (128 jogos) como atleta a vestir mais vezes a camisa albiceleste. O atacante de 32 anos quer continuar a marcar história e, por que não, chegar ao segundo título na competição e repetir o feito de 2011. Ele será, nesse caso, o segundo jogador do PSG a conquistar a Copa América, repetindo o feito de um tal Leonardo que, em 1977, levou o caneco com a seleção.